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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PSOL decide ficar neutro no segundo turno, mas faz campanha “nenhum voto em Serra”

Partido afirmou que será oposição “independente de quem seja o próximo governo”



O quarto colocado na corrida pela sucessão presidencial, Plínio de Arruda Sampaio, e a executiva nacional do PSOL definiram nesta sexta-feira (15) que vão permanecer neutros durante o segundo turno da eleição presencial. O partido declarou que não apoiará a candidata Dilma Rousseff (PT) e que dará início à campanha “nenhum voto em Serra”.


Em nota divulgada nesta tarde, a executiva do PSOL afirmou que José Serra, candidato do PSDB à Presidência, “representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no país” e afirma que “independente de quem seja o próximo governo” o partido será “oposição de esquerda e programática”.

O texto também agradece os mais de um milhão de votos que Plínio recebeu no primeiro turno, a eleição de três deputados federais, quatro deputados estaduais e dois senadores, e lamenta a não reeleição de dois de seus deputados federais.


Leia um trecho da nota:


“Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente ´NENHUM VOTO EM SERRA´, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no país. Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto nulo/branco ou voto em Dilma. O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso país.”

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